Vendo alguns acontecimentos políticos dos últimos 10 dias, me lembrei de um vídeo que circulou na Internet onde uma jovem, após fazer todo tipo de "travessuras" numa festa universitária, colocava a culpa na cerveja Itaipava que bebeu ("menina, perdi os critérios" - ou coisa parecida).
Depois da absolvição de Renan, parece que os critérios mudaram. Agora é tudo feito às claras, as declarações inescrupulosas são feitas sem nenhum medo da opinião pública, é um escárnio total.
O "senador-suplente-cabeludo-cheio de processos" mineiro Wellington Salgado diz que "o senador não quer sapato de couro, um chinelinho basta", referindo-se aos pedidos para votar com o governo.
Ontem, Renan substituiu os dois únicos senadores sérios do PMDB (Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos) por dois capachos na Comissão de Constituição de Justiça, pra já matarem os vários processos contra ele em andamento em seu nascedouro, evitando mais votações e maior esforço de sua parte.
Hoje, o líder do "Cansei" (falecido ao nascer movimento patrocinado pela OAB/SP e pelo PSDB/SP) vem com essa, tirada do blog do Josias de Souza (Folha de São Paulo)
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Aproveitando a deixa, os empresários faziam campanha com Meirelles para pagar menos impostos, com o fim da CPMF. E advogados faziam campanha para que sonegação de impostos não seja mais punida com prisão. "O Estado tem outros meios de recuperar os recursos", dizia Luiz Flávio D'Urso, da OAB-SP e líder do movimento "Cansei".
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Ou seja, sonegar não é crime, se conseguirem nos pegar a gente devolve o dinheiro e fica por isso mesmo. Que tipo de moral essa gente tem pra se "cansar" da corrupção?
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