Mas quanto à ortografia... desânimo total. Eu não sei se falo disso aqui ou no Foto Cidadão, o outro blog que o Vini e eu temos pra falar/denunciar assuntos relacionados à cidadania. Desta vez fica aqui mesmo, mas lá existem vários outros casos que merecem ser vistos.
Depois do post em que um jornalista da Agência Estado escreve "chingar" (veja aqui), e de uma livraria (LIVRARIA!) que "tras" novidades aos clientes, não dá pra concluir outra coisa que as pessoas desaprenderam português de uma maneira que não dá mais pra controlar.
Estas pessoas chegaram a postos em organizações, onde não só têm o poder de disseminar seus erros em anúncios, correspondências, faixas, como são encaradas como pessoas normais, porque todo mundo é assim (como os políticos no quesito desonestidade).
Chegamos ao cúmulo de receber currículos (experiência própria) onde a pessoa coloca na seção "Idiomas": Português - "Bom". BOM? Deveria ser obrigatório ter português IMPECÁVEL pra pedir um emprego. Mas do jeito que as coisas estão, eu tenho mesmo recomendado que a pessoa, se souber de verdade, cite isso no currículo, pois infelizmente é raridade.
Vejam o caso abaixo, de um folheto dentro de uma caixa de um polidor de DVDs que comprei. É tão absurdo que parece de propósito, nunca vi tanto erro junto:
"indentifica", "pertençe", "minino" (acho que quis dizer "mínimo"), "personalisado".
Esta abaixo eu nem sei se já postei em algum lugar, na dúvida vai de novo: você tomaria aulas de informática com alguém que escreve "Powerpowt"? E "Windos"? Não é erro de português, mas são palavras que um "professor de informática" tem obrigação de saber.
E por último, sem juízo de valor sobre alguém querer estudar "Rebirth/Renascimento" e "Terapia da Linha do Tempo", você faria aulas com um especialista "Master Practitioner em Hipinose Ericksoniana"?
Como dizia um personagem do Jô Soares na década de 1980, "me tira o tubo!!!"
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