20.8.08

A taxa de conveniência das Ticketmasters da vida

Ouvindo a BandNews aqui, a Monica Bergamo reclamando da tal 'taxa de conveniência' cobrada no ingresso para o show da Margdonna, me ocorreu aquele surto de indignação, pelo qual, aliás, já passei quando fui comprar os ingressos para o show do Ozzy no Rio, do High School Musical para meus moleques, etc. No caso do High School, já sabendo dessa taxa, tentei comprar na Livraria Leitura, aqui em BH, e também cobrava esse ágio extorsivo. Fui comprar na bilheteria do Marista Hall.

SE QUER GANHAR DINHEIRO FÁCIL, PELO MENOS QUE NÃO SEJA TÃO ESCANDALOSO!

Por que cobrar porcentagem? Se a 'taxa de conveniência' é para colocar o sistema no ar, qual a diferença de vender pelo site um ingresso de R$ 20 e um de R$ 600 (caso da Marghdonna)? 20% de R$ 600 = R$ 120, eles ganham R$ 120 para cada ingresso top vendido. Detalhe que a taxa de entrega é à parte, essa conveniência não se sabe o que é.

Vergonhoso. É o tal monopólio privado, muito mais nocivo que monopólio estatal. Meu pai veio ontem falar comigo, com a ironia de sempre de um anti-petista, que 'o Lula já está querendo criar outra estatal para explorar o pré-sal'. Eu disse a ele: 'Bom, pai, é complicado no Brasil, você ou fica na mão do governo ou o governo vende baratinho a empresa ou os direitos de exploração para amigos, como o Daniel Dantas, e aí ficamos reféns de péssimos serviços e preços extorsivos.

Todo monopólio é ruim, mas o privado é pior. O estatal peca pela ineficiência, mas o privado pela ganância. Taí a Oi que não me deixa mentir.

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