Gostei muito da campanha "No meu voto, mando eu!" (leia abaixo).
Como já disse, não se trata apenas de uma disputa entre um bom administrador de empresas, mas que nunca disputou uma eleição e não tem nenhuma habilidade (sabemos o quanto isso é necessário) política contra uma mulher com uma história brilhante de vida pública.
Trata-se de mais um capítulo da escuridão a que Aécio Neves nos mergulha, como se estivéssemos na primeira metade do século XX ou nos 'grotões' do Nordeste: quem tem o poder, nomeia até um poste, um verdadeiro laranja, porque o povo não sabe escolher e quem nomeou vai continuar governando.
Pobres de nós, que vimos o Fernando Pimentel se render às promessas do Aécio ("você apóia meu laranja para eu governar BH junto com MG e daí saltar para a presidência, e eu te apóio para governador em 2010"), abrir mão da sua história democrática e usar BH como um triste laboratório para interesses pessoais.
Mesmo com 10% do tempo da TV do candidato-laranja neste primeiro turno, vamos tentar levar essa eleição para o segundo turno, e aí veremos uma disputa menos injusta, com 50% do tempo para cada um.
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No meu voto, mando eu. Este é o slogan do movimento Vigília Democrática, organizado por dissidentes de vários partidos, em especial o PT e o PMDB, lançado oficialmente hoje, em Belo Horizonte.Todos apóiam a candidata do PCdoB, Jô Moraes.
Em debate no Sindicato dos Fiscais, agora à tarde, Jô comentou o lançamento. "É uma referência direta ao arranjo eleitoral que foi imposto a Belo Horizonte, de cima para baixo e que determinou condições de campanha absolutamente desiguais", afirmou.
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