Falo sempre pra todo mundo que conheço, colegas de trabalho, alunos, etc, sobre o perigo de acreditar nas bobagens que divulgam na Internet. Acho que até aqui no blog já falei sobre isso. Só acredite e só repasse quando tiver um link pra um site, de preferência confiável, onde a notícia tenha saído. Não existe "essa notícia não será divulgada na Globo, porque eles não querem que o povo saiba!".
Vejam então essa, que não podia acontecer com outra pessoa senão o verborrágico, furioso e inútil senador Arthur Virgílio, do PSDB (não me diga...) do Amazonas. Ele, que ao lado de Heráclito Fortes (o que 'denunciou' a ONG de Plutão) se especializou em metralhar o governo baseado em e-mails, agora admite que pagou mico. Vejam a notícia que saiu em O Globo, que pode ser lida clicando aqui:
Líder do PSDB no Senado admite que 'pagou mico' no plenário
Plantão | Publicada em 30/03/2007 às 13h25m
O Globo Online
BRASÍLIA - Acostumado a fazer discursos duros na tribuna do Senado, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), admitiu nesta sexta-feira que "pagou um mico" em plenário ao denunciar uma empresa fictícia que estaria tentando privatizar a Amazônia. Na verdade, tudo não passa de um jogo promovido por um fabricante de guaraná, no qual os internautas tentam descobrir quem está tentando roubar a fórmula da bebida. Em nota, Arthur Virgílio admite que foi enganado, mas não perde a oportunidade de fazer política, tentando tirar proveito da situação. A nota tem o sugestivo título de "Empresa virtual permite a Arthur Virgílio fazer a defesa da Amazônia".
O episódio ocorreu na terça-feira à tarde, quando chegou às mãos do senador notícia de uma agência de notícias, também fictícia, informando que o Laboratório Arkhos Biotech, supostamente instalado em Itacoatira (AM), estava divulgando vídeo em seu site conclamando pessoas do mundo inteiro a comprar terras na Amazônia, pois a privatização seria a única maneira de preservá-la. Arthur Virgílio só ficou sabendo da gafe na quinta-feira à noite.
- Paguei um mico, então - admitiu o senador.
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