Que aquele panfleto semanal que um dia já foi a maior revista do Brasil anda passando dos limites desde 1994, quando começou a batalha PSDB-PT, todo mundo sabe. Desde então, sua linha editorial consiste em jogar no ar acusações sem provas (baseadas muitas vezes em uma única fonte, anônima, sem nenhuma credibilidade, desde que seja para agredir o PT e o presidente Lula), ofensas muitas vezes pessoais ao presidente e outras calhordices que certamente a fizeram perder muito mercado.
Estou recebendo-a de graça há umas 6 ou 8 semanas (coitados se acham que vou assinar) e nesta edição 2087, de 19/11, chamou minha atenção um discreto 'Veja errou', à página 34.
Diz a nota: "VEJA errou ao dar um Desce para o Colégio Visconde de Porto Seguro (seção Panorama, edição 2 086, 12 de novembro) sob a justificativa de que "a escola paulistana obrigará os alunos a assinar um panfleto de propaganda petista". As informações de que a revista dispunha sobre o assunto não eram sólidas o bastante para fazer tal afirmação. VEJA se desculpa com a direção, professores, alunos e pais de alunos pelo julgamento curto e drástico passado sobre as escolhas didáticas de uma instituição com 130 anos de tradição do melhor ensino em São Paulo".
Na edição anterior, produziu uma pérola de entrevista que deveria entrar para os anais do jornalismo como exemplo de imprensa suja e marrom. Sobre isso, não falei, porque o Ricardo Kotscho já falou tudo o que precisava (clique aqui para ler, vale a pena).
Mordam a língua, fascistas. Não adianta puxar saco pra tentar reparar o erro, vocês deveriam ser processados por esta escola (se é que não estão sendo).
Continua um erro, mesmo após a retratação. Já faz mais de 15 anos que vocês não deveriam mais grafar o nome da revista em maiúsculas. Não é VEJA. É veja, bem pequenininho, do tamanho da sua ética, responsabilidade, honestidade e integridade.
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