Admiro pessoas que conseguem sintetizar um raciocínio em poucas palavras. Como professor e como membro de equipes de trabalho na Task, acho que ganharia se fosse assim.
Mas não sou, e volta e meia penalizo meus interlocutores com raciocínios muito grandes, muitas vezes interrompidos por outros e que depois não são retomados (meu tradicional "perdi o fio da meada, pessoal. Onde eu estava mesmo? :-)". E com pensamentos, frases e histórias repetidas (não é, Bia?).
Por isso achei sensacional o pequeno parágrafo que li hoje no blog do Josias de Souza, da Folha, ao abordar o assunto do perigo do retorno da inflação. Eu, que estava na turma do "não é nada, vai dar tudo certo", começo a ter uma pequena preocupação. Mas ainda acho que vai dar tudo certo :-)
Vejam o parágrafo em que, com poucas palavras, conta a verdadeira história da estabilização da moeda que, erroneamente, foi considerada pela história-imprensa oficial como um feito de Fernando Henrique Cardoso quando, na verdade, foi Itamar Franco que bancou o projeto (e ficou magoado com FHC pelo oportunismo cínico de tomar para si o feito). O que FHC fez, além de lucrar politicamente com duas eleições e um só feito que nem era seu, foi quase colocar tudo a perder com a manipulação do câmbio visando a reeleição.
Mestre Josias disse, no post que pode ser lido clicando aqui:
(...)
O Real interrompeu a fase de desmoralização. Um feito obtido sob Itamar, ameaçado pela aventura cambial de FHC e devolvido aos trilhos na gestão de um Lula que teve a sabedoria de mandar ao lixo a cartilha econômica do ex-PT.
É isso aí, Mestre Josias. Pena que a versão oficial, que saia no Jornal Nacional, não seja essa e que, por isso, somos martelados o tempo todo com histórias da carochinha que nos fazem acreditar que gente como FHC, Alckmin e Aécio Neves são grandes gestores, quando na verdade não passam de oportunistas e manipuladores da imprensa.
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