Em tempos de pessoas, principalmente os jovens (infelizmente!) escrevendo tão mal, vale a reflexão. Vamos escrever direito.
Sobre a Vírgula
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões...
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode ser ofensiva.
Não quero comprar seu porco.
Não quero comprar, seu porco.
Uma vírgula muda tudo.
Blog para discutir minhas posições pessoais sobre política, justiça, cidadania, marketing e tecnologia
16.9.08
9.9.08
Oportunista e operador de caixa dois ou 'socialista e empresário bem-sucedido'?
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(atualização de 09/09 15:50) - Parece que o horror aos métodos do governador virtual de Minas e a inacreditával aparição desse candidato-mensaleiro que nos é empurrado goela abaixo conseguiu o que até hoje ninguém tinha conseguido: provocar a indignação de petistas (como eu), anti-petistas (como minha Bia) e quem odeia política (como meu amigo Bruno Cayres). Só faltava isso ser divulgado ao público e cada um poder fazer seu juízo. Mas aí é querer demais com essa imprensa de quinta categoria que temos...
Obrigado, José Murilo, pelo comentário e visitem também o post que ele fez sobre a 'Operação Censura Gerais' clicando aqui.
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As peças do quebra-cabeças começam a se encaixar. Pena que longe dos olhos dos mineiros.
Já experimentou buscar no Google por "Márcio Lacerda"? Veja lá as sugestões (baseadas matematicamente no maior número de ocorrências): "márcio lacerda psb", "márcio lacerda 40", "márcio lacerda mensalão". Peraí: o bondoso, perseguido, obstinado, idealista candidato da aliança está envolvido no mensalão?
Está.
Mas só quem falava disso aqui na República Neves, antigamente conhecida como 'Minas, a terra da Liberdade', era o falecido-fechado-amordaçado "Novo Jornal" (www.novojornal.com.br), que denunciava o escândalo do mensalão mineiro, cuja investigação foi oportunamente esquecida quando saiu das raias federais (Delúbio, Dirceu, etc) e chegou ao PSDB&amigos (Aécio, Azeredo e... Márcio Lacerda!!!). Quando o Novo Jornal trouxe à tona de novo as relações de Márcio Lacerda com o mensalão e com as privatizações, foi fechado...
Pois é, Márcio Lacerda é citado no relatório da CPMI dos Correios como operador de caixa dois de Ciro Gomes, seu padrinho no Ministério da Integração Nacional e patrocinador da 'aliança', ao lado do prefeito-cego-pelo-poder e do governador-virtual-rolo-compressor.
Márcio confessou ter sacado R$ 457 mil das contas de Marcos Valério mas 'não sabe pra que era'. Aiaiaiaiai... todo mundo do PT que usou essa desculpa perdeu o mandato e está sendo processado, mas o pessoal do Aécio não...
Márcio Lacerda foi o financiador da campanha de Ciro Gomes em 2002. 80% do que Ciro arrecadou vieram de Márcio e sua Construtel, empresa célebre em conseguir contratos gigantescos com as teles à época que eram estatais e que depois foi vendida quando, sem as tetas do governo, começou a dar prejuízo.
Idealismo? Márcio se diz um idealista, um esquerdista perseguido pela ditadura que se apaixonou pelas idéias de Ciro Gomes e agora vem colocar toda a sua obstinação a serviço dos belorizontinos. Mas a história não é bem essa... como um Marcos Valério ou Daniel Dantas, ele já atua há tempos nos bastidores, financiando campanhas e se beneficiando de dinheiro público.
Até o Vitorio Medioli, quatro vezes deputado pelo PSDB e dono do Jornal 'O Tempo', já denunciou esse esquema do 'socialista' ML. Leiam rápido também, antes que o link misteriosamente desapareça. De toda forma, eu já salvei uma cópia pra mim. Destaque para "ex-tesoureiro de sua campanha, ex-secretário executivo de seu ministério e titular (segundo a "Folha de S.Paulo") de 82% das doações para a campanha presidencial de Ciro em 2002." e "Marcos Valério declarou, e nunca desmentiu ter entregado a Lacerda R$ 1 milhão para cobrir dívidas de campanha de Ciro."
Aliança... realmente é uma aliança... só que só 3 pessoas se beneficiam: Aécio, Márcio e Pimentel.
Leia mais aqui http://vermelho.org.br/base.asp?texto=42882 e aqui. Mas leia rápido, antes que Aécio mande a justiça tirá-los do ar também.
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"O site “novojornal” apresentou documentos que comprovavam o superfaturamento de Lacerda no fornecimento de serviços por parte de suas empresas às estatais Telemig e Telebrás. O “lucro” era dividido com Roberto Lamoglia, diretor das estatais."
Não é sem razão que Márcio Lacerda foi o nome preferido do governador de Minas e do prefeito de BH para ser o candidato de tal aliança. Em 2002, ele doou 1,15 milhões de reais para campanhas eleitorais. Desse montante, R$ 750.000,00 foram doados no nome do próprio Lacerda e R$ 400.000,00 no nome da Construtel.
Também em 2002, Márcio Lacerda doou R$ 950.000,00 para a campanha de Ciro Gomes à presidência da República. A seguir, ele foi indicado por Ciro para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional. Em 2005, houve uma denúncia que apontava que Lacerda teria recebido R$ 457 mil de uma conta da SMP&B de Marcos Valério. Na época, Lacerda teria confirmado três encontros com o Marcos Valério.
Valério assinala dois pagamentos a Lacerda: R$ 300 mil em 16 de abril de 2003, R$ 157 mil dois meses depois, em 17 de junho. Indiciado pela denúncia do mensalão, Márcio Lacerda deixa o cargo federal e é recebido em Minas, pelo governo estadual, em abril de 2007. Filiou-se, então, ao PSB, tido como neutro entre PT e PSDB.
Aécio Neves e Pimentel tiveram apoio decisivo do Deputado Federal do PT, Virgílio Guimarães e do Deputado Estadual (PT) Roberto de Carvalho (seu vice na chapa). Tanto Aécio, quanto Virgílio e Roberto figuravam na lista do mensalão mineiro, na ocasião da campanha de reeleição de Eduardo Azeredo, apontada pela revista Istoé (http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac52514,0.htm), citada no portal digital do jornal Estado de São Paulo, em setembro de 2007.
O relatório da Polícia Federal sobre o caso pode ser acessado em http://conjur.estadao.com.br/pdf/relatorio.pdf. Naturalmente, a revista é cautelosa e afirma que, fora alguns casos de depósitos feitos diretamente nas contas bancárias, não é fácil provar outras transações, pois muitos dos saques teriam sido feitos em dinheiro, o que torna difícil o rastreamento. Assim, o nome de Aécio Neves não é dado como receptor comprovado dos pagamentos do esquema mensaleiro.
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1052 -----------------------------------------
(atualização de 09/09 15:50) - Parece que o horror aos métodos do governador virtual de Minas e a inacreditával aparição desse candidato-mensaleiro que nos é empurrado goela abaixo conseguiu o que até hoje ninguém tinha conseguido: provocar a indignação de petistas (como eu), anti-petistas (como minha Bia) e quem odeia política (como meu amigo Bruno Cayres). Só faltava isso ser divulgado ao público e cada um poder fazer seu juízo. Mas aí é querer demais com essa imprensa de quinta categoria que temos...
Obrigado, José Murilo, pelo comentário e visitem também o post que ele fez sobre a 'Operação Censura Gerais' clicando aqui.
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As peças do quebra-cabeças começam a se encaixar. Pena que longe dos olhos dos mineiros.
Já experimentou buscar no Google por "Márcio Lacerda"? Veja lá as sugestões (baseadas matematicamente no maior número de ocorrências): "márcio lacerda psb", "márcio lacerda 40", "márcio lacerda mensalão". Peraí: o bondoso, perseguido, obstinado, idealista candidato da aliança está envolvido no mensalão?
Está.
Mas só quem falava disso aqui na República Neves, antigamente conhecida como 'Minas, a terra da Liberdade', era o falecido-fechado-amordaçado "Novo Jornal" (www.novojornal.com.br), que denunciava o escândalo do mensalão mineiro, cuja investigação foi oportunamente esquecida quando saiu das raias federais (Delúbio, Dirceu, etc) e chegou ao PSDB&amigos (Aécio, Azeredo e... Márcio Lacerda!!!). Quando o Novo Jornal trouxe à tona de novo as relações de Márcio Lacerda com o mensalão e com as privatizações, foi fechado...
Pois é, Márcio Lacerda é citado no relatório da CPMI dos Correios como operador de caixa dois de Ciro Gomes, seu padrinho no Ministério da Integração Nacional e patrocinador da 'aliança', ao lado do prefeito-cego-pelo-poder e do governador-virtual-rolo-compressor.
Márcio confessou ter sacado R$ 457 mil das contas de Marcos Valério mas 'não sabe pra que era'. Aiaiaiaiai... todo mundo do PT que usou essa desculpa perdeu o mandato e está sendo processado, mas o pessoal do Aécio não...
Márcio Lacerda foi o financiador da campanha de Ciro Gomes em 2002. 80% do que Ciro arrecadou vieram de Márcio e sua Construtel, empresa célebre em conseguir contratos gigantescos com as teles à época que eram estatais e que depois foi vendida quando, sem as tetas do governo, começou a dar prejuízo.
Idealismo? Márcio se diz um idealista, um esquerdista perseguido pela ditadura que se apaixonou pelas idéias de Ciro Gomes e agora vem colocar toda a sua obstinação a serviço dos belorizontinos. Mas a história não é bem essa... como um Marcos Valério ou Daniel Dantas, ele já atua há tempos nos bastidores, financiando campanhas e se beneficiando de dinheiro público.
Até o Vitorio Medioli, quatro vezes deputado pelo PSDB e dono do Jornal 'O Tempo', já denunciou esse esquema do 'socialista' ML. Leiam rápido também, antes que o link misteriosamente desapareça. De toda forma, eu já salvei uma cópia pra mim. Destaque para "ex-tesoureiro de sua campanha, ex-secretário executivo de seu ministério e titular (segundo a "Folha de S.Paulo") de 82% das doações para a campanha presidencial de Ciro em 2002." e "Marcos Valério declarou, e nunca desmentiu ter entregado a Lacerda R$ 1 milhão para cobrir dívidas de campanha de Ciro."
Aliança... realmente é uma aliança... só que só 3 pessoas se beneficiam: Aécio, Márcio e Pimentel.
Leia mais aqui http://vermelho.org.br/base.asp?texto=42882 e aqui. Mas leia rápido, antes que Aécio mande a justiça tirá-los do ar também.
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"O site “novojornal” apresentou documentos que comprovavam o superfaturamento de Lacerda no fornecimento de serviços por parte de suas empresas às estatais Telemig e Telebrás. O “lucro” era dividido com Roberto Lamoglia, diretor das estatais."
Não é sem razão que Márcio Lacerda foi o nome preferido do governador de Minas e do prefeito de BH para ser o candidato de tal aliança. Em 2002, ele doou 1,15 milhões de reais para campanhas eleitorais. Desse montante, R$ 750.000,00 foram doados no nome do próprio Lacerda e R$ 400.000,00 no nome da Construtel.
Também em 2002, Márcio Lacerda doou R$ 950.000,00 para a campanha de Ciro Gomes à presidência da República. A seguir, ele foi indicado por Ciro para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional. Em 2005, houve uma denúncia que apontava que Lacerda teria recebido R$ 457 mil de uma conta da SMP&B de Marcos Valério. Na época, Lacerda teria confirmado três encontros com o Marcos Valério.
Valério assinala dois pagamentos a Lacerda: R$ 300 mil em 16 de abril de 2003, R$ 157 mil dois meses depois, em 17 de junho. Indiciado pela denúncia do mensalão, Márcio Lacerda deixa o cargo federal e é recebido em Minas, pelo governo estadual, em abril de 2007. Filiou-se, então, ao PSB, tido como neutro entre PT e PSDB.
Aécio Neves e Pimentel tiveram apoio decisivo do Deputado Federal do PT, Virgílio Guimarães e do Deputado Estadual (PT) Roberto de Carvalho (seu vice na chapa). Tanto Aécio, quanto Virgílio e Roberto figuravam na lista do mensalão mineiro, na ocasião da campanha de reeleição de Eduardo Azeredo, apontada pela revista Istoé (http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac52514,0.htm), citada no portal digital do jornal Estado de São Paulo, em setembro de 2007.
O relatório da Polícia Federal sobre o caso pode ser acessado em http://conjur.estadao.com.br/pdf/relatorio.pdf. Naturalmente, a revista é cautelosa e afirma que, fora alguns casos de depósitos feitos diretamente nas contas bancárias, não é fácil provar outras transações, pois muitos dos saques teriam sido feitos em dinheiro, o que torna difícil o rastreamento. Assim, o nome de Aécio Neves não é dado como receptor comprovado dos pagamentos do esquema mensaleiro.
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